terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Diretor da Localfrio diz que algumas barreiras impedem o desenvolvimento maior da cabotagem

         O diretor Comercial da Localfrio, Eduardo Razuck, afirmou que "o país tem grande potencial para o transporte de cargas, todos já sabem, mas para que os entraves sejam menores é essencial o incentivo à cabotagem." Segundo ele, algumas barreiras ainda impedem o modal de se desenvolver ainda mais. "As barreiras fiscais e entraves políticos são os maiores problemas enfrentados hoje na Cabotagem no Brasil. Precisamos gerar competitividade através da diminuição da carga tributária, além de destravar algumas questões de cunho político, para que possibilite maior investimento de empresas nesse setor”, criticou.
          Privilegiado por sua posição geográfica, o Brasil dispõe de mais de 8.000 km de costa navegável. Isso representa um grande potencial para o avanço dessa categoria, que ainda representa pouco mais de 10% da matriz de transporte do país. Com 7% de participação no market share da empresa, a cabotagem traz diversos benefícios para a logística integrada.
         Como exemplo o executivo cita as ligadas ao nicho das cargas de projeto. “As vantagens são várias, porque o usuário pode confiar que a carga será cuidada da origem ao destino final com qualidade e eficiência necessária. Além disso, quanto maior for a integração do serviço menor será o número de players envolvidos e consequentemente menor o tempo de administração dos processos internos e externos,”explicou.
          Nos investimentos referentes ao modal, Razuck disse que foram realizados investimentos em infraestrutura de terminal e transporte durante 2014/2015. “Para os próximos anos, queremos ter o retorno dos investimentos por meio de uma oferta de serviços de qualidade”, adiantou, acrescentando que no faturamento a expectativa é fechar o ano similar ao realizado em 2014.
          Para 2016, destacou que o ano é uma caixa de surpresas, mas se mostra muito positivo nas projeções. “Mesmo não tendo ainda uma real forma de aferir o que vai acontecer, a alta do USD influencia diretamente nosso negócio, assim como afeta a maioria do setor industrial e de consumo no Brasil. Sem dúvida será um ano desafiador, talvez o maior da história, mas como empresa acreditamos que podemos criar diferenciais competitivos para passar por esse momento e retomar o crescimento esperado por nosso CEO e acionistas”, acrescentou.

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