terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Conferência global sobre mudanças climáticas terá reflexos na atividade das empresas



A COP 21 (conferência global para tratar das mudanças climáticas), que está se realizando em Paris, França, nessa semana, reunindo governantes e outras lideranças de dezenas de nações, deve resultar em novas preocupações para as empresas, que terão de se adaptar para operarem adequadamente. A avaliação é do sócio-diretor responsável pela prática de sustentabilidade da KPMG no Brasil e na América Latina, Ricardo Zibas.
“Há previsão de que as atividades intensivas na emissão de carbono (como, por exemplo, as que geram energia a partir da queima de derivados de petróleo) se tornarão mais caras e as organizações terão de lidar com regulamentações mais rigorosas, preços de carbono menos acessíveis e metas de corte de emissões de gases mais rígidas", diz Zibas.
Segundo ele, os efeitos da mudança do clima obrigarão as empresas a estabelecerem um plano de resiliência para lidar e adaptar as atividades em detrimento dos impactos, como escassez de água, clima extremo, migrações populacionais e instabilidade social. A exigência de adaptação às novas sistemáticas deverá ser ainda maior para as companhias que operam no mercado internacional.

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