A COP 21 (conferência global para tratar das mudanças climáticas), que está se realizando em Paris, França, nessa semana, reunindo governantes e outras lideranças de dezenas de nações,
deve resultar em novas preocupações para as empresas, que terão de se adaptar para
operarem adequadamente. A avaliação é do sócio-diretor responsável pela prática
de sustentabilidade da KPMG no Brasil e na América Latina, Ricardo Zibas.
“Há previsão de que as atividades
intensivas na emissão de carbono (como, por exemplo, as que geram energia a
partir da queima de derivados de petróleo) se tornarão mais caras e as
organizações terão de lidar com regulamentações mais rigorosas, preços de
carbono menos acessíveis e metas de corte de emissões de gases mais rígidas", diz Zibas.
Segundo ele, os efeitos da mudança do clima obrigarão as empresas a estabelecerem um plano de
resiliência para lidar e adaptar as atividades em detrimento dos impactos, como
escassez de água, clima extremo, migrações populacionais e instabilidade
social. A exigência de adaptação às novas sistemáticas deverá ser ainda maior para as companhias que operam no mercado internacional.
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