segunda-feira, 16 de novembro de 2015

SEP adverte que terminais em Santos serão obrigados a impedir poluição e risco à saúde da população

         O ministro da Secretaria Especial de Portos (SEP), Helder Barbalho, advertiu que os terminais de grãos da Ponta da Praia, em Santos, serão obrigados a implantar tecnologia avançada para impedir a poluição e o consequente risco à saúde da população vizinha. A declaração foi  feita na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na capital paulista, durante reunião com empresários de exportação e importação e representantes do setor logístico.
         “Há um acordo feito para que a operadora faça investimento em tecnologia de ponta, com modalidade de operação que não mais permita a emissão de grãos no entorno da operação portuária", disse o ministro. A união entre a Prefeitura e o Governo Federal garante a fiscalização”, explicou Barbalho.

         A questão também foi debatida por Barbalho no encontro que teve, ainda na sede da Fiesp, com o prefeito de Santos, Paulo Alexandre Barbosa (PSDB). O chefe do Executivo municipal ratificou a posição da Cidade, contrária ao funcionamento desses terminais. A Prefeitura, inclusive, ingressou com ação judicial, que está em curso, para tentar impedir a atividade.
           “Reforçamos aqui as nossas preocupações com o impacto da operação de grãos e há um compromisso do ministro de, até o início do próximo mês, apresentar a cronologia das intervenções que serão feitas na Ponta da Praia, para minimizar esses impactos", revelou o prefeito. A Cidade quer acompanhar, fiscalizar e tomar suas posições em relação ao que será feito”, acrescentou ele.
         Segundo o ministro, a empresa que já opera grãos nas proximidades do bairro já foi avisada para que, o quanto antes, sejam mitigados os problemas gerados. Ele disse, porém, que o contrato para a renovação do arrendamento, em andamento, prevê várias melhorias. Barbosa ressalvou, contudo, que a Prefeitura manterá o processo na Justiça, independentemente das questões administrativas que possam surgir. “A nossa posição é contrária à forma como se encontra. O ministro se comprometeu a apresentar as exigências, porque até então o arrendatário dizia que o contrato estava na fase final e portanto os investimentos apontados não eram possíveis de serem feitos.

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