sexta-feira, 30 de junho de 2023

Porto de Paranaguá espera aumento nos embarques de grãos no 3ª trimestre

O Porto de Paranaguá,  no Paraná, um dos principais terminais de exportação do Brasil, se prepara para um trimestre movimentado, com projeções de embarques de granéis que totalizarão 9,428,3 mil toneladas nos próximos três meses. Esse número representa um aumento de 32,5% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram embarcadas 7.117.509 toneladas.

A demanda impulsionadora dessa expansão vem principalmente da nova safra de milho, juntamente com outras commodities importantes, como soja, açúcar e farelo. Das toneladas previstas, espera-se que 4.006.000 correspondam à soja, 1.920.000 ao açúcar, 1.904.000 ao milho e 1.598.300 ao farelo de soja. Um dos principais fatores que contribuem para o aumento da produtividade tem sido a dragagem dos berços.

As autoridades portuárias explicam que isso permitiu que os navios recebessem cargas maiores com segurança, alimentando o desejo de expandir ainda mais a capacidade de transporte. Segundo André Maragliano, diretor da Associação dos Terminais do Corredor de Exportação de Paranaguá (ATEXP), esse aumento significativo nos embarques projetados para o terceiro trimestre se deve principalmente ao milho.

 Maragliano afirma que "a expectativa é continuar mantendo volumes recordes de embarques do cereal, principalmente pelo Corredor de Exportação". O Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) estima uma colheita em torno de 14 milhões de toneladas para a segunda safra de milho. O analista Edmar Gervásio destaca que ela começará a entrar no mercado a partir da segunda quinzena de julho.

As previsões também são altas para o açúcar, sendo o terminal marítimo da Pasa o principal envolvido neste produto. As autoridades portuárias afirmaram que a produção de cana tem sido boa e os preços estão muito atrativos para os exportadores. Além disso, a expectativa de safras ruins na Tailândia e na Índia, importantes mercados internacionais, tem levado os importadores a reservarem estoques da produção brasileira.

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