O chefe da Agência Reguladora do Transporte Ferroviário (ARTF) do México, David Camacho, disse que se estabeleceu um recorde de participação do modal ferroviário na mobilização de cargas terrestres com 26,4%, informou a Info-Transportes.
O responsável reconheceu que “o México tem uma grande indústria ferroviária, com um bom nível de desenvolvimento. Aliás, o bom desempenho do setor ficou evidente durante a pandemia, criando um ambiente dinâmico para 2022, com desempenho semelhante ao de 2021”. O anterior apesar de alguns segmentos como petróleo e derivados terem caído, até 7,3%, por exemplo.
A participação do modal ferroviário atingiu 26,4% da carga terrestre, enquanto a previsão é que nos próximos 50 anos chegue a 40%, mantendo os objetivos de descarbonização e redução das emissões de CO2.
Durante uma conferência no âmbito do espaço Diálogo com Engenheiros, organizado pelo Colégio de Engenheiros Civis do México (CICM), Camacho apresentou o trabalho: "Grande Visão do Setor Ferroviário: Perspectiva Geral", onde destacou que o país está entre os principais sistemas ferroviários do mundo, ocupa a 9ª posição em movimentação de cargas, portanto, possui um amplo potencial em diversas áreas. Nesse sentido, destacou as oportunidades oferecidas pelo T-MEC como mercado.
De acordo com sua abordagem, o objetivo é continuar padronizando o sistema mexicano com o dos EUA, continuando em linha com o T-MEC. Entretanto, o transporte multimodal também representa um elevado potencial, tendo em conta a parceria com os EUA e o Canadá, que dispõem de um sistema robusto neste domínio.
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