quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Grupo Har acredita que setor de logística tem espaço para crescer e receber grandes investimentos



         O que para alguns é assustador, para outros é oportunidade. É sabido que ainda há espaço para investimento no Brasil, mesmo em meio à crise. No entanto, as pessoas nem imaginam que tem setores da economia totalmente deficitários recebendo dinheiro de gente jovem, muito jovem. "A área de logística, principalmente, foi a que mais chamou nossa atenção. Fizemos um estudo de mercado e vimos o quão deficiente de tecnologia e inovação esse setor é, além dos custos operacionais muito elevados". Quem afirma isso é uma empresária de 27 anos que, até então, trabalhava no mercado de tecnologia e que hoje é co-proprietária e fundadora do Grupo Har, Aline Crivellar.
         A avaliação de Aline a respeito do setor de logística no Brasil é embasada por números assustadores. Segundo estimativa da Confederação Nacional de Transportes (CNT), o país precisaria de 1 trilhão para solucionar os problemas logísticos. Já a Associação do Comércio Exterior do Brasil (AEB) diz que o custo logístico médio no país pode chegar a 11,8% do PIB. No caso das empresas, os gastos logísticos consomem até 11,19% da receita, segundo pesquisa de 2014 da Fundação Dom Cabral.
         Parece um mercado arriscado, mas a aposta de Aline e seus sócios, Henrique Sassi e Rafael Barbosa, tem se mostrado assertiva. O Grupo Har teve início em janeiro de 2015 e de lá para cá o crescimento já gira na casa dos 60%. Além disso, a holding que atua nos setores de Tecnologia, Informação, Inteligência Logística e Transporte, Incorporação de Franquias, Construção Civil e Saúde já contabiliza cases de sucesso.
         "A LogHar (responsável pelo setor de Logística do Grupo) já nasceu grande. Nosso primeiro cliente foi uma multinacional no segmento alimentício que queria substituir aos poucos a frota própria para reduzir custos", conta Aline . Segundo ela, apesar da maioria das empresas de grande porte ter frota própria, tem se tornado cada vez mais comum no setor de distribuição e logística a terceirização da frota.

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