quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Ações das companhias de navegação valorizaram devido à crise no Mar Vermelho


Os estoques de navios na Europa continuam aumentando depois que a Maersk e outras companhias marítimas suspenderam as viagens pelo Canal de Suez devido a ataques a navios no Mar Vermelho por militantes Houthi no Iêmen. A decisão de interromper o trânsito nesta rota, vital para o comércio marítimo entre o Oriente e o Ocidente, teria gerado especulações sobre possíveis aumentos nas taxas.

Companhias marítimas como a Maersk, D'Amico, Hapag Lloyd e o petroleiro norueguês Hafnia, registraram elevação nas suas ações, destacando-se o aumento de 4,7% nas da Maersk. Por outro lado, a petrolífera BP optou por suspender temporariamente todos os trânsitos pelo Mar Vermelho por razões de segurança.

O preço do petróleo bruto registrou um aumento de 0,7%, atingindo os 77,11 dólares por barril, depois de ter atingido anteriormente o mínimo de 75,76 dólares. Analistas da indústria alertam que contornar o Mar Vermelho e a rota através do Cabo da Boa Esperança poderia ter um impacto significativo, especialmente para navios porta-contêineres e petroleiros.

Estima-se que um petroleiro vindo do Médio Oriente demora 17 dias para chegar à Europa através do Canal de Suez, em comparação com os 41 dias que levaria para contornar a África ao redor do Cabo da Boa Esperança. A Maersk anunciou a suspensão de todos os seus envios de contêineres via Mar Vermelho até novo aviso, juntando-se a MSC, Hapag-Lloyd e CMA CGM nesta medida. Os analistas também sugerem que os comboios guardados por navios de guerra poderiam ser uma alternativa mais viável do que contornar o Cabo da Boa Esperança.

 

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