A FedEx anunciou que as condições econômicas estão piorando e que está tomando medidas imediatas, como estacionar aviões, reduzir horas de trabalho e fechar mais de 90 de seus aproximadamente 2.200 escritórios. Analistas de Wall Street dizem que a situação é muito ruim e que a última bandeira de cautela da empresa americana provavelmente não será a última, informou a Bloomberg.
O alerta de lucro da FedEx aumentou os temores do mercado sobre o estado da economia global na semana passada, mas os desafios podem ser específicos da gigante de entregas e não um sinal de uma recessão iminente. A FedEx citou fraqueza na Ásia e desafios na Europa, pois retirou sua perspectiva anterior e divulgou resultados preliminares para o último trimestre que ficaram bem abaixo das expectativas dos analistas.
No entanto, o Deutsche Post organizou um dia de mercado de capitais da DHL Express em 8 de setembro e não viu a mesma magnitude de fraqueza que a FedEx, e a demanda até agosto esteve de acordo com as expectativas da administração. A perspectiva da FedEx também contrasta com a rival UPS, cuja administração no início deste mês reafirmou suas metas financeiras para o ano inteiro, apesar do retorno dos bloqueios do Covid-19 na China e da crise de energia na Europa.
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