A frota mundial de contêineres ociosos aumentou na quinzena encerrada em 3 de julho, após um aumento na capacidade ociosa. Isso põe fim à contração em oito ocasiões consecutivas na frota registrada desde o final de fevereiro, segundo a Alphaliner. A última pesquisa mostra que 219 embarcações, totalizando 819.079 TEUs, estavam ociosas em 3 de julho, um aumento líquido de 10 embarcações e 44.976 TEUs em comparação com a quinzena anterior.
A maior parte do aumento se deve à inatividade dos porta-contêineres controlados pelas companhias marítimas: 63 unidades (249.002 TEUs) em 3 de julho, ante 49 navios (206.394 TEUs) duas semanas antes. Isso eclipsou a tonelagem ociosa de armadores não operacionais (NOOs), que diminuiu ligeiramente para 16 navios (19.490 TEUs) em comparação com a quinzena anterior (19 de junho: 18 porta-contêineres para um total de 355.114 TEUs).
A capacidade controlada pela linha representa agora 93% da tonelagem "ociosa", ou seja, capacidade retirada de serviço por motivos que não sejam reparo, manutenção ou modernização. Enquanto isso, a capacidade imobilizada nos estaleiros para reparo e manutenção manteve-se praticamente estável em relação a quinze dias atrás, com 140 embarcações para um total de 550.587 TEUs, uma pequena queda em relação às 142 unidades (532.595 TEUs) de 19 de junho.
Em conjunto, a capacidade total de porta-contêineres ociosos (ociosos mais o que resta nos estaleiros) atingiu 3% da frota porta-contêineres em 3 de julho, significativamente abaixo do pico de 6,4% registrado no final de fevereiro. Os primeiros resultados financeiros do segundo trimestre do ano indicam que os embarques de contêineres podem ter aumentado para a maioria das companhias marítimas no último trimestre em comparação com os três primeiros meses do ano. No entanto, as companhias marítimas não tiveram um aumento significativo da atividade na tradicional “alta temporada” do verão e as tarifas continuam caindo.
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