O governador do Pará, Helder Barbalho, conversou com o presidente do conselho da China Communications Construction Company (CCCC), Wang Tongzhou. A multinacional chinesa de engenharia e construção sinalizou interesse em investir na Ferrovia Paraense, projeto que tem o propósito de interligar o Porto de Vila do Conde, municípios do sudeste paraense, e de lá até Açailândia, no Maranhão, com a Ferrovia Norte-Sul.
Nos próximos dias, Barbalho e Tongzhou devem assinar o Memorando de Entendimento da Ferrovia do Pará, sobre a intenção da empresa de investir R$ 7 bilhões, na construção e posterior operação da ferrovia que cortará o estado de sul a norte, passando pelos municípios de Abaetetuba, Acará, Barcarena, Moju, Tailândia, Abel Figueiredo, Dom Eliseu, Ipixuna do Pará, Paragominas, Rondon do Pará, Tomé-Açu e Bom Jesus do Tocantins, Marabá e Parauapebas.
Conforme o projeto do governo estadual, a linha férrea proporcionará melhor logística de transporte entre o Brasil e grandes mercados consumidores. A integração com o sistema ferroviário nacional vai estabelecer a interligação direta com o Porto de Vila do Conde, localizado em posição estratégica em relação aos portos da Europa, China e Estados Unidos.
A China Communications Construction Company Ltd, opera principalmente em projetos de construção e operação de ativos de infraestrutura como rodovias, pontes, túneis, ferrovias, metrôs, aeroportos, plataformas de petróleo e portos. A empresa realizou grandes projetos de engenharia ao redor do mundo, sendo a empreiteira de obras como a construção do esperado túnel Bangabandhu Sheikh Mujibur Rahman, primeiro túnel sob o rio no Sul da Ásia e o Trem Maia, no México. Desde que chegou no Brasil, em novembro de 2016, a CCCC promete projetos ambiciosos para o país, dentre esses, a estatal chinesa anunciou que finalizaria a Ferrovia Paraense, ligando pontos de extração de minério de ferro na Amazônia à Vila do Conde.
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