quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

MSC atinge marca impressionante de 1 trilhão de teus em capacidade com embarcações de segunda mão


A MSC atinge impressionantes 1,00 MTEUs de capacidade de porta-contêineres usados ​​adquiridos desde agosto de 2020, quando a linha de navegação embarcou em uma onda histórica de compra de navios. A frota adquirida é superior à capacidade total da HMM, atualmente a oitava maior companhia marítima do mundo, com uma frota de 0,82 MTEUs.

Em pouco mais de dois anos, a MSC adquiriu impressionantes 263 navios porta-contêineres usados ​​de todos os tamanhos, um feito sem precedentes na história do transporte de contêineres. O esfriamento no mercado de carga nas últimas semanas aparentemente não impediu a linha de navegação com sede em Genebra de continuar sua maratona de compras. Ilustrando isso, a MSC adquiriu recentemente mais três navios: o “Northern General” de 4.294 (Hyundai, 4.300 'Super 37'), o “Carpathia” de 2.824 TEU (foto) e, conforme relatado pelo “Buixcontact” de 2.478 TEUs.

O preço dessas aquisições não foi confirmado oficialmente, embora se acredite que o “Carpathia” tenha arrecadado cerca de US$ 20 milhões. O navio já foi entregue ao seu novo proprietário e passou a se chamar “MSC Carpathia III”. O “Northern General” ainda não foi entregue, mas espera-se que seja renomeado como “MSC General IV”. O “Carpathia” foi construído em 2003 na Coréia do Sul pelo Estaleiro Hyundai Mipo em Ulsan. O navio tem 39.400 dwt, 222,20 metros de comprimento e 32,30 metros de boca, está equipado com 554 conexões para contêineres refrigerados.

O “Northern General” foi construído em 2008, também pela Hyundai Mipo. É um Panamax Classic com 262,10 metros de comprimento e 32,30 metros de boca. Possui 600 conexões para contêineres refrigerados. Quanto ao "Buxcontact", foi construído no estaleiro alemão Meeres Technik (MTW) ​​​​em Wismar em 2002. Tem 33.800 dwt, um comprimento de 207,40 metros e uma boca de 29,80 metros. Possui três guindastes de 45 toneladas.

A extraordinária campanha de aquisição de navios da MSC foi inicialmente desencadeada pelos baixos preços dos ativos. Em seguida, superou os custos exorbitantes de fretamento e garantiu a diminuição da capacidade durante o boom de cargas relacionado à Covid. A linha de navegação agora está aproveitando a queda nos valores dos navios para continuar a expansão sem fim de sua frota.

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