A MSC atinge impressionantes 1,00 MTEUs de capacidade de porta-contêineres usados adquiridos desde agosto de 2020, quando a linha de navegação embarcou em uma onda histórica de compra de navios. A frota adquirida é superior à capacidade total da HMM, atualmente a oitava maior companhia marítima do mundo, com uma frota de 0,82 MTEUs.
Em pouco mais de dois anos, a MSC adquiriu impressionantes 263 navios porta-contêineres usados de todos os tamanhos, um feito sem precedentes na história do transporte de contêineres. O esfriamento no mercado de carga nas últimas semanas aparentemente não impediu a linha de navegação com sede em Genebra de continuar sua maratona de compras. Ilustrando isso, a MSC adquiriu recentemente mais três navios: o “Northern General” de 4.294 (Hyundai, 4.300 'Super 37'), o “Carpathia” de 2.824 TEU (foto) e, conforme relatado pelo “Buixcontact” de 2.478 TEUs.
O preço dessas aquisições não foi confirmado oficialmente, embora se acredite que o “Carpathia” tenha arrecadado cerca de US$ 20 milhões. O navio já foi entregue ao seu novo proprietário e passou a se chamar “MSC Carpathia III”. O “Northern General” ainda não foi entregue, mas espera-se que seja renomeado como “MSC General IV”. O “Carpathia” foi construído em 2003 na Coréia do Sul pelo Estaleiro Hyundai Mipo em Ulsan. O navio tem 39.400 dwt, 222,20 metros de comprimento e 32,30 metros de boca, está equipado com 554 conexões para contêineres refrigerados.
O “Northern General” foi construído em 2008, também pela Hyundai Mipo. É um Panamax Classic com 262,10 metros de comprimento e 32,30 metros de boca. Possui 600 conexões para contêineres refrigerados. Quanto ao "Buxcontact", foi construído no estaleiro alemão Meeres Technik (MTW) em Wismar em 2002. Tem 33.800 dwt, um comprimento de 207,40 metros e uma boca de 29,80 metros. Possui três guindastes de 45 toneladas.
A extraordinária campanha de aquisição de navios da MSC foi inicialmente desencadeada pelos baixos preços dos ativos. Em seguida, superou os custos exorbitantes de fretamento e garantiu a diminuição da capacidade durante o boom de cargas relacionado à Covid. A linha de navegação agora está aproveitando a queda nos valores dos navios para continuar a expansão sem fim de sua frota.
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