O mercado financeiro reduziu pela quarta semana seguida a estimativa
para a inflação este ano. A expectativa do mercado para Índice Nacional
de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) agora passou de 3,81% para 3,73%,
de acordo com o boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC)
sobre os principais indicadores econômicos. O boletim é divulgado às
segundas-feiras, em Brasília.
A projeção segue abaixo do centro
da meta de 4,5%, mas acima do limite inferior de 3%. Para 2019, a
estimativa para a inflação continua no centro da meta em 4,25%. Essa
projeção é mantida há 46 semanas consecutivas.
Para alcançar a
meta, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de
juros, a Selic, atualmente em 6,75% ao ano. Quando o Copom aumenta a
Selic, a meta é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos
preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a
poupança.
Quando o
Copom diminui os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais
barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle
sobre a inflação.
De acordo com a previsão das instituições
financeiras, a Selic encerrará 2018 no atual patamar e subirá ao longo
de 2019, encerrando o período em 8% ao ano.
A
estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de
todos os bens e serviços produzidos no país, subiu pela segunda vez
seguida, ao passar de 2,80% para 2,89%. Para 2019, a projeção é mantida
em 3% há quatro semanas consecutivas.
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