A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), responsável por regulamentar e fiscalizar os produtos farmacêuticos, insumos químicos, equipamentos para saúde,
cosméticos, perfumes e itens para higiene pessoal, pretende mudar diversos
procedimentos com o objetivo de modernizá-los e facilitar
processos que impactam desde as companhias até o consumidor final.
As alterações iniciaram com as mudanças na RDC (Resolução
de Diretoria Colegiada) 81/08, publicadas na primeira semana de janeiro,
que visam agilizar o processo de aprovação de licenças e simplificar a interpretação da norma, que é longa e pode gerar dúvidas
para o importador.
Ocorreram mudanças de mentalidade, na qual demonstra-se maior
confiança da Anvisa na Receita Federal, visto que o importador não mais
necessitará informar um produto que está sendo trazido para Entreposto
Aduaneiro. Em paralelo, o órgão sanitário continua o
aperfeiçoamento da implantação do peticionamento eletrônico para
importação. A meta é que o importador insira as informações
relacionadas ao processo de forma eletrônica.
“Vivenciamos, nesse momento, um grande movimento da Anvisa em direção
à utilização de mais tecnologia, em busca do nível que a Receita
Federal já utiliza no cenário atual. Percebemos que há um grande esforço
por parte das autoridades para diminuir o tempo do processo de
importação, tornando assim as empresas brasileiras mais competitivas
frente ao comércio internacional”, afirma Yuri da Cunha, Especialista em
Processos de Comércio Exterior da NSI, companhia especializada em
soluções para a cadeia logística de grandes indústrias importadoras e
exportadoras e única com as soluções 100% web.
Mudanças relacionadas ao gerenciamento de riscos também devem
acontecer em breve, conforme consulta pública disponível até o início de
fevereiro. O objetivo do órgão é implantar um sistema de parametrização
parecido com o da Receita Federal, que tem canais de riscos de
conferência aduaneira. Em pouco tempo, essa parametrização deverá
ocorrer de forma automática, conforme mencionado pela liderança da
Anvisa em alguns fóruns.
O despertar tecnológico da Anvisa acarreta impactos positivos para as
empresas. Um produto farmacêutico, com alto valor agregado, apresenta
rápida depreciação, uma vez que a data de validade não é extensa. Se o
tempo de importação diminui pela metade, ou seja, de vinte para dez
dias, o resultado é direto no lucro e na competitividade das companhias.
Isso acontece devido à maior previsibilidade por menores custos de
movimentação e por menores perdas devido à inutilização de uma carga.
Além do setor privado e Governo, que compra muitos remédios, a
benesse também chega ao consumidor final, uma vez que o preço dos
medicamentos, por exemplo, pode cair consideravelmente com toda a
redefinição de processos para importação. Assim, um grande ciclo
virtuoso se inicia e movimenta a economia graças à modernização da
Anvisa.
De acordo com Yuri, esse é o grande momento para as companhias também
investirem em tecnologia que apoie os processos internos. “Os gestores
precisam ter em mente que a oportunidade está dada e continua a crescer,
e é hora de se prepararem também para conseguirem novos negócios e
posição de destaque no mercado. A tecnologia especializada em comércio
exterior permite que a empresa atue de forma inteligente e demande menos
energia no gerenciamento de processos e foque nas oportunidades de
negócio”, finaliza o especialista.
Fundada em 1986, a NSI desenvolve aplicativos para otimização da
gestão de processos de comércio exterior. Primeira empresa no Brasil a
integrar seus aplicativos aos principais sistemas ERPs do mercado e a
disponibilizar uma aplicação 100% WEB para gestão do comércio exterior. A
companhia é integrante do Grupo Cassis, que conta com mais de 250
colaboradores e 3 mil clientes em todo o Brasil. (fonte: Revista Portuária)
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