Cerca de 75 quilômetros de linhas férreas atendem a 30 terminais na
Margem Direita do Porto de Santos, com dez locomotivas de manobra. Toda
essa estrutura, que inclui a atuação de três concessionárias e dois
centros de controle operacional, forma um sistema complexo, com diversos
intervenientes. São muitos os gargalos e para resolvê-los, a Rumo conta
com vários projetos ferroviários no cais santista.
“É uma região que tem um conflito rodoferroviário enorme. Só na área
do Porto Organizado são 22 passagens de nível. Se for somar a área da
(concessionária ferroviária) MRS em Cubatão, esse número passa de 35.
Não é um quadro comum se você o compara com outros portos brasileiros.
Em função desse adensamento urbano muito próximo ao Porto, o conflito é
enorme”, destaca o gerente-executivo da área de Projetos e Relações
Corporativas da Rumo, Rafael Agostinho Langoni.
Mesmo com toda essa complexidade, o desafio é aumentar a participação
do modal ferroviário no transporte de cargas em direção ao Porto. Em
2000, menos de 1 milhão de toneladas de mercadorias utilizavam os
trilhos no acesso ao cais santista. Em 2016, esse volume saltou para 30
milhões de toneladas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário