A balança comercial
brasileira registrou superávit de US$ 47,692 bilhões no ano passado, o
melhor resultado da série história, iniciada em 1989. O recorde anterior
era de 2006 e somava um superávit de US$ 46,45 bilhões. O montante é
resultado de exportações de US$ 185,244 bilhões e importações de US$ 137,552 bilhões no ano.
O
saldo registrado no ano passado ficou dentro do intervalo das
estimativas realizadas junto a 14 instituições, que variavam de US$ 43,4
bilhões a US$ 48 bilhões. Também ficou acima da mediana de US$ 46,65
bilhões.
A balança comercial deve registrar neste ano um superávit semelhante ao de 2016, de US$ 47,7 bilhões. De acordo com o secretário de Comércio Exterior do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Abrão Neto, tanto as exportações quanto as importações devem aumentar neste ano.
"Não vamos fechar uma base de comparação exata ainda. Pode ser acima de US$ 50 bilhões, mas prevemos um patamar semelhante, entre US$ 47 bilhões e US$ 48 bilhões", disse. A projeção leva em conta um câmbio médio de R$ 3,40. No ano passado, a taxa média do dólar foe de US$ 3,48, segundo ele.
O secretário mencionou que o agronegócio deve contribuir para elevar as exportações. A previsão da Conab é de uma ataxa recorde de 213 milhões de toneladas, alta de 14% em relação ao ano passado. Em relação às commodities agrícolas, Abrão Neto disse que o crescimento na produção mundial de soja e milho pode levar a uma redução nos preços, mas o açúcar deve manter a tendência de alta.
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