A Latam Cargo Brasil inaugura nesta quarta-feira a expansão do seu terminal de cargas em Fortaleza. Foram investidos R$ 4,1 milhões no equipamento
que é considerado, pela companhia, como o maior e mais moderno da Latam
na região Nordeste. Destinado exclusivamente para cargas domésticas, o
terminal cearense aumentou em 33% sua capacidade de armazenamento após a reforma.
De 1,5 mil toneladas mensais, agora ele passa a comportar 2 mil
toneladas mês e está localizado nos limites do Aeroporto Internacional
Pinto Martins, com área total de 1.687 m².
Luis Quintiliano, diretor-geral da Latam Cargo Brasil, diz que a nova
estrutura dará mais agilidade às operações. “No antigo terminal
tínhamos três posições de atendimento onde atendíamos entre 16 e 17
clientes. Com o novo terminal, teremos oito posições de atendimento com
capacidade para atender 45 pessoas confortavelmente”, diz.
Parte do investimento total de R$ 94 milhões em reformas dos 22
terminais de carga da empresa no Brasil, a Latam não descarta
“adaptações” no equipamento de Fortaleza no longo prazo. “Considerando
um estudo conservador de aquecimento da economia, a capacidade nos
atenderá nos próximos cinco anos. No caso de uma evolução otimista do
cenário econômico, faremos as adaptações necessárias antes desse
período”.
Diariamente, a Latam contabiliza 20 voos comerciais de passageiros
saindo do Aeroporto Pinto Martins e mais 20 chegando. A companhia
aproveita as operações comerciais para operar carga também. Em se
tratando exclusivamente de aeronaves cargueiras, há uma operação por
semana.
O volume de exportação pelo terminal de cargas de Fortaleza é de 67%,
sendo o de importação de 33%. Segundo Quintiliano, o tipo de carga que
mais passa pelo terminal são commodities. Como exemplos ele cita
produtos farmacêuticos, peixes e frutas. “Chegam cargas e partem de e
para todo o Brasil”.
As perspectivas para 2017 são de recuperação do mercado de cargas. O
diretor-geral da Latam Cargo Brasil diz que não teve como escapar dos
efeitos da crise econômica. Isso porque o setor sofreu com a queda da
produção industrial brasileira. No ano, a indústria acumula baixa de
produção de 7,1% e, em 12 meses, de 7,5%, conforme pesquisa do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada no início de
janeiro, com dados até novembro de 2016.
“Para 2017, a minha perspectiva é de um momento de retomada da
economia. Por isso que estamos investindo. Porque quero estar bem
posicionado para agir quando ela passar. Como a gente acredita no futuro
do transporte aéreo de cargas do Brasil, vamos continuar investindo. E,
especificamente Fortaleza é um mercado importante para a gente em
termos de importação e exportação”.
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