A Cosco Shipping Development revelou o segredo de como alcançar
rentabilidade no negócio de navegação: se livrar da sua linha de
navegação. Após a fusão das chinesas China Ocean Shipping Company, a
Cosco, e China Shipping Container Lines, a CSCL,
abrindo a temporada de fusões que mudaria o cenário da navegação no
decorrer de 2016, as muitas unidades das empresas foram reorganizadas e
seu foco de negócios foi ajustado.
A CSCL foi
renomeada se tornando: COSCO Shipping Development e, no curso, a pesada
transportadora de contêineres se tornou uma rentável unidade financeira
do grupo. Mesmo após a empresa principal, a Cosco Shipping Holdings, ter
alertado os investidores sobre uma possível perda de US$ 1,4 bilhões em
2016, o resultado foi na contramão do esperado, e em um comunicado
emitido pela empresa, o aviso foi de um lucro positivo no ano em torno
de USD 22 milhões.
"Em decorrência da reestruturação, a
empresa eliminou certas empresas de transporte de containers com perdas e
transformou-se em uma plataforma integrada de serviços financeiros",
afirmou a Cosco Shipping Development em comunicado. A empresa afirmou
“ter vindo para desenvolver e integrar várias empresas de serviços
financeiros”, o que de fato, contribuiu para o aumento da sua
rentabilidade global, bem como seu lucro líquido esperado para 2016, em
comparação com o prejuízo registado no ano anterior.
Essa
perda líquida de US$ 456 milhões foi registrada pela CSCL em seu último
resultado anual como uma empresa independente antes da fusão com a
COSCO. O negócio de transporte de containers do grupo foi consolidado
pela COSCO Shipping Lines durante 2016, liberando a COSCO Shipping
Development “do negócio não rentável”, permitindo que a empresa pudesse
integrar novos caminhos mais lucrativos.
Com novos focos em
seus negócios e alguns ajustes, a empresa não focou apenas no setor de
transporte marítimo. Metade dos recursos de uma oferta de ações estimada
em US$ 1,7 bilhão foi destinada aos setores médico, de energia e
educação.
No entanto, a Cosco Shipping Development afirmou
que manterá uma conexão com seu negócio através da empresa de leasing de
containers Florens, que assumiu a operação do braço operacional do
grupo Cosco Shipping Ports. A empresa pagou US$ 1,2 bilhão para a
Florens e recebeu US$ 1,18 bilhão da Cosoco Shipping Ports para os
ativos do terminal da CSCL, basicamente uma concessão de empréstimo. A
Florens é a segunda maior empresa de leasing de contêineres do mundo,
com 19,6% de participação no mercado global e uma frota de mais de 3,5
milhões de Teu.
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