A Petrobras reduziu de US$ 48,1 bilhões para US$ 27,6 bilhões as
dívidas com vencimento entre 2018 e 2020, informou o presidente da
empresa, Pedro Parente, presente em Davos para acompanhar a reunião do
Fórum Econômico Mundial e participar de encontros com dirigentes de
grandes grupos petrolíferos. Estavam previstos vencimentos de US$ 15,2
bilhões neste ano, US$ 11,3 bilhões em 2019 e US$ 12,5 bilhões em 2020.
Os novos valores são US$ 5,9 bilhões, US$ 11,3 bilhões e US$ 10,4
bilhões – posições indicadas em 30 de setembro. O custo médio das
dívidas foi reduzido de 6,2% para 5,9%.
No período recente de maiores dificuldades, a Petrobras teve acesso
reduzido ao mercado financeiro internacional. O problema foi atenuado,
por algum tempo, com empréstimos chineses. Vencida a pior fase da crise,
a empresa retornou ao mercado. Crédito mais fácil e mais barato foi
usado para substituir os empréstimos obtidos em piores condições. Com
isso foi possível diminuir o custo e, ao mesmo tempo, alongar o perfil
da dívida.
A presença da Petrobras em Davos, tradição mantida por muitos anos,
foi abandonada no período de maiores dificuldades. O retorno de apenas
um participante – no caso, o presidente – custou US$ 100 mil. A reunião
do Fórum Econômico Mundial proporciona uma oportunidade especial de
encontro, com discussões e troca de informações importantes, para
executivos das maiores companhias do setor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário