O Porto do Itaqui fechou 2017 com movimentação de 19,1 milhões de
toneladas de cargas, o que representa crescimento de 13% em relação a
2016 e de 3% em relação ao previsto para o ano. Os granéis sólidos
responderam por 12,7 milhões de toneladas durante o ano, com recordes
históricos na exportação de milho (194%) e soja (60%) e na importação de
fertilizante (18%).
Em granéis líquidos, a importação de etanol, também, bateu recorde
histórico, com volume 212% maior do que em 2016. As operações com arroz
registraram aumento de 109%, a escória de cimento foi 53% maior e as
cargas de combustíveis para o mercado interno cresceram 23% no
comparativo com o ano anterior.
A projeção do mercado para 2018 é conservadora e depende da expansão
dos terminais, em processo de execução. No entanto, os investimentos que
o Governo do Maranhão vem realizando por meio da gestão do Porto do
Itaqui serão atrativos para alavancar resultados positivos. No setor de
combustíveis, a entrada em operação do Berço 108 ainda neste semestre
incrementa em 40% a capacidade de operação desse granel líquido.
A Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), que gerencia o
Porto do Itaqui, está desenvolvendo Estudos de Viabilidade Técnica,
Econômica e Ambiental de novos terminais, voltados para a movimentação e
armazenagem de combustíveis. “O plano é dobrar a capacidade de
armazenagem em três anos”, afirma diretor de Planejamento e
Desenvolvimento da Emap, Jailson Luz.
A Emap trabalha focada no mercado, para que o Itaqui volte a ter uma
linha regular de contêiner e carga geral. Para isso, o porto conta com
novo pátio, entregue no final de 2017, equipado para receber, também,
carga refrigerada, o que favorece a operação com carne processada.
O volume de movimentação de fertilizante deve crescer neste ano,
acompanhando a tendência de crescimento verificada em 2017, quando
obteve 22% de aumento em relação ao previsto para o ano. Investimentos
em logística fora da poligonal do Itaqui apontam para esse crescimento. E
a movimentação de grãos, que atingiu 7,1 milhões de toneladas em 2017,
deve crescer 13% em 2018, fechando o ano com cerca de 8,1 milhões de
toneladas.
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