O novo programa de concessões anunciado pela presidente
Dilma Rousseff vem provocando discussões no setor de logística, algumas sobre a perspectiva de que dessa vez ela de fato se torne realidade. No
workshop, realizado na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São
Paulo) sobre “Investimentos em Logística e Transportes” o assunto foi o principal tema da pauta. O diretor de Rodovias, Ferrovias e Hidrovias, do
Ministério do Planejamento, Felipe Borim Vilen, destacou os principais pontos plano
ressaltando que “o seu lançamento tem um papel muito importante
para a retomada do crescimento do país de forma sustentável”.
Entre os benefícios citados pelo diretor, estão o aumento da
competitividade da economia, a eficiência e o menor custo na hora de
escoar a produção agrícola, a redução dos custos da logística para a
indústria, além de muitas outras soluções. Para ele, todas essas ações
trarão resultados para ampliar a competitividade das exportações. “É
importante trazer esse diálogo com o setor privado para que esse novo
pacote possa sair do papel. Isso é de grande importância para o setor”,
disse.
Já Ian Ramalho Guerriero, diretor de Portos e Aeroportos, do Ministério
do Planejamento, destacou a nova lei dos portos e o papel dela diante
desse novo plano. Segundo ele, ela trouxe inovações para o setor, entre
elas, o aumento de investimentos em terminais privados. “Sem a exigência
de carga própria, ela estabeleceu as diretrizes para a licitação de
novos arrendamentos e a renovação dos já existentes, visando dar maior
competitividade a esses terminais”.
Desde a nova lei, explicou Guerriero, já existem muitos resultados
positivos, citando entre eles, os investimentos de R$ 14,7 bi em 63
novos Tups (Terminais de Uso Privado). “A grande novidade é a licitação
do Bloco 1, que agora deverá ser licitado em duas etapas incluindo o
Terminal de Grãos, no Pará e em Santos, e dois de Celulose, também em
Santos”, acrescentou.
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