Os despachantes aduaneiros estão reclamando da
falta de regulação de armadores estrangeiros e terminais portuários. O
segmento entende que as regras deveriam ser mais claras e que, devido
aos recintos serem concessões e estarem em zonas alfandegadas, esses
serviços deveriam passar por uma agência reguladora para 'evitar
excessos'.
O presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do
Estado de Santa Catarina (Sindaesc), Marcello Petrelli, afirma que o prejuízo está
relacionado à saída repentina da carga de um porto para outro por conta
de variações no valor de tarifas. Segundo ele, entre 2014 e maio de
2015, 10 mil processos saíram do complexo portuário de Itajaí e foram
para outros terminais, como Itapoá.
O dirigente ressalta que os
despachantes possuem custos operacionais e de pessoal altos para
estabelecer escritórios onde possuem mais serviços. "Quando a carga de
uma hora para outra migra, devido a alterações de valores que estão
ocorrendo entre os terminais, esse despachante que está estruturado
acaba se submetendo a terceirizar o serviço que ele presta, sendo
prejudicado na sua remuneração", explica o presidente do Sindaesc.
Nenhum comentário:
Postar um comentário