A produção de celulose cresceu 4,5% em maio de 2015, na
comparação com o mesmo período do ano passado, para 1,389 milhão de
toneladas. Já a exportação apresentou baixa de 19,4%, de 970 mil
toneladas em 2014 para 782 mil toneladas em maio de 2015. No acumulado
de janeiro a maio deste ano, a produção avançou 4,3%, para 6,813 milhões
de toneladas e as exportações subiram 5,3%, para 4,447 milhões de
toneladas na comparação com 2014. Os dados constam em boletim mensal da
Indústria Brasileira de Árvores (Ibá).
Na comparação com o
ano passado, a produção de papel ficou praticamente estável no mês de
maio, totalizando 845 mil toneladas. As exportações subiram 6,3%, para
169 mil toneladas, e as vendas no mercado doméstico caíram 6,8%, para
439 mil toneladas. No acúmulo de janeiro a maio de 2015, contra 2014, a
produção caiu 1,1%, para 4,254 milhões de toneladas, as exportações
ganharam 0,7%, para 808 mil toneladas, mas as vendas domésticas recuaram
6%, para 2,163 milhões de toneladas.
A produção de painéis
de madeira, por sua vez, recuou 2,8% no mês passado contra maio de 2014,
para 527 mil metros cúbicos, enquanto no acumulado dos cinco primeiros
meses do ano a produção caiu 1,2%, para 2,816 milhões de metros cúbicos.
Nos
primeiros cinco meses de 2015, a receita de exportações de celulose,
painéis de madeira e papel totalizou US$ 2,983 bilhões, montante 2,4%
menor do que em relação ao mesmo período do ano passado. O saldo da
balança comercial do setor nos cinco primeiros meses do ano é de US$
2,373 bilhões, alta de 2,8% na comparação com o mesmo período de 2014.
O
maior avanço nas exportações de janeiro a maio ocorreu no mercado da
América Latina, com avanço de 69,2%, para US$ 44 milhões. Já para a
China, segundo maior mercado para esse produto brasileiro, as
exportações elevaram-se 6,8%, para US$ 691 milhões. A Europa é o maior
consumidor, mas as exportações acumulam recuo de 7,3% de janeiro a maio
deste ano contra 2014, para US$ 834 milhões. No mercado da América do
Norte, houve queda de 14,3%, para US$ 349 milhões; na Ásia, o recuo foi
de 8%, para US$ 172 milhões e, na África, a queda foi de 16,7%, para US$
5 milhões.
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