Responsável pela instalação portuária exclusiva para a operação de
cargas não conteinerizadas – o Terminal de Carga Geral de Imbituba
(TCG), a Santos Brasil está à frente da estrutura que conta com alta
tecnologia, incluindo dois guindastes sob rodas Mobile Harbour Crane
(MHC), de capacidade Super Post-Panamax, que suporta cargas de até 100
toneladas cada um, bem como três armazéns cobertos com área total de
8.000 m2 e um cais acostável de 660 metros, compartilhado com o terminal
de contêineres Tecon Imbituba, vizinho ao TCG e também operado pela
Santos Brasil. Essa infraestrutura inclui um berço de atração exclusivo
para operações de carga geral com 260 metros de comprimento.
O gerente-executivo da companhia, em Imbituba, Paulo
Pegas, disse que uma das vantagens do terminal é sua localização, uma área
abrigada e protegida por um quebra mar de 880 metros de extensão, sem
limitações para manobras de grandes navios ou, até mesmo, navios que
carregam grandes cargas de projetos de infraestrutura e exigem largas
dimensões para serem transportadas. Segundo o executivo, por ali eles
estão preparados para solicitar, homologar e receber a próxima geração
de navios, de 366 metros de comprimento.
Além do mercado de cargas de projeto, o foco se volta para outros
modais, até mesmo ao transportar essas cargas superdimensionadas.
Segundo Pegas, para atrair essas mercadorias para a cabotagem, é preciso
uma mudança de cultura nos mercados, com menos imediatismo e mais
planejamento. “Uma única ligação telefônica pode ser suficiente para
contratar um serviço rodoviário de carga de projeto, por exemplo.
Atualmente, o uso das rodovias ainda é menos burocrático, apesar de
gerar custos e riscos muito maiores que a cabotagem. É importante
entender as vantagens de utilizar o modal portuário no mercado interno,
que estão atreladas a uma maior segurança para a carga e a menores
impactos sociais e ambientais, além de preço competitivo", argumentou o executivo.
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