quinta-feira, 21 de maio de 2015

Falta de dragagem prejudica navegação no rio Madeira, na Amazônia



       A falta de dragagem no rio Madeira durante a vazante prejudica a navegabilidade e o transporte de cargas. O tema virou audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, em Manaus, e reuniu a Federação Nacional das Empresas de Navegação Aquaviária (Fenavega) e o Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial no Estado do Amazonas (Sindarma).

       O rio Madeira banha os estados do Amazonas e de Rondônia e é uma das principais rotas fluviais das embarcações que transportam suprimentos, escoam produção agrícola e combustíveis na região. Pelo rio são transportados nas embarcações aproximadamente 5 milhões de toneladas de grãos, de acordo com a Fenavega.

       A área compreendida como Hidrovia do Madeira pelo governo federal abrange o trecho de Porto Velho (RO) até a foz do rio, na confluência com os rios Amazonas e Apurinã. São 1.056 km do Rio Madeira e mais 212 km do Rio Aripuanã, considerados navegáveis pela Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental (AHIMOC). Entretanto, na prática a situação de navegabilidade é diferente da estimada pela administração da hidrovia.

       Segundo o presidente da Fenavega, Raimundo Holanda, a ausência de dragagens na última seca causou redução da capacidade e eficiência do transporte fluvial de cargas no rio. “Um comboio de embarcações que leva 40 mil toneladas no período, na seca no ano passado só conseguiu transportar nove mil toneladas por falta de investimento e dragagem", explicou o dirigente.

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