O Tecon Rio Grande, terminal de contêineres
pertencente ao Grupo Wilson Sons, está completando 22 anos de atuação.
Desde que iniciou suas operações, em 1997, o terminal movimentou mais de 12
milhões de teus. Além disso, vem realizando investimentos, melhorias e
fomentando a economia do País. O Tecon Rio Grande possui cerca de 3 mil importadores
e exportadores, além de receber as principais linhas que escalam o Brasil,
oferecendo serviços semanais para todos os trades do mundo a partir de 19
armadores, clientes do terminal.
Em
1997, o Tecon Rio Grande assumiu compromissos em seu contrato de licitação,
tais como incrementar a capacidade e a produtividade do terminal, por meio de
modernização tecnológica dos equipamentos, processos e adequação da
infraestrutura. Na época, o terminal operava apenas com um guindaste
móvel Takraf, uma ponte, três empilhadeiras de grande porte e três de pequeno
porte, seis caminhões ruckers e 64 colaboradores.
Até hoje, o terminal recebeu investimentos da ordem de
US$ 250 milhões em infraestrutura, equipamentos, softwares de gestão e
operacionais, treinamento e qualificação. O Tecon Rio Grande é atualmente o
terminal mais automatizado do Brasil. Para o diretor-presidente do Tecon Rio
Grande, Paulo Bertinetti, “o terminal ganhou uma importante evolução ao
longo destas mais de duas décadas e está preparado para o futuro, sempre com
foco em produtividade e eficiência”.
Os resultados mostram-se evidentes. Em 2018, foram
movimentados 750.048 teus, com destaque para o mês agosto, quando foi
registrada movimentação de 79.680 teus, impulsionada, principalmente, pelo
crescimento dos embarques de arroz e madeira. “Essa é uma importante
conquista não só para o Tecon Rio Grande, mas também para o nosso estado. Desde
1997, foram diversos investimentos e muita dedicação de toda a nossa equipe. Há
ainda um grande horizonte a ser explorado pelo terminal e pelo mercado gaúcho.
Essa marca comprova que estamos prontos para o futuro”, relata Bertinetti.
Desde
que o Tecon Rio Grande começou a operar, todos os compromissos foram
integralmente cumpridos e o terminal prosperou com os investimentos realizados.
O cais de atracação foi triplicado para 900m. São 12,5m de calado, 340 mil m²
de área pré-stacking (movimentação e armazenagem de contêineres), 17.000m² de
armazéns para carga geral e especiais e 10 gates de acesso e saída do terminal,
além de 2.000 tomadas reefers.
Além de contar com 11
equipamentos de cais e pátio, o Tecon tem também nove STSs (Ship to Shore
Container Crane – capazes de operar em navios de até 24 contêineres de largura)
e 22 RTGs (Rubber Tyre Gantry Crane, pontes rolantes sobre rodas utilizadas na
movimentação dos contêineres no pátio), além de dois Mobile Cranes (guindaste
controlado por cabos), dois Reach Stackers (empilhadores de contêineres) e 56
Tratores de Pátio.
O
terminal tem garantido um aumento da conteinerização de diversas cargas
tradicionalmente transportadas a granel, Isso graças aos investimentos
realizados nessa área, como a implantação do projeto de estufagem de toras de
madeira, o fomento à importação de fertilizantes via contêineres, o carregamento
de grãos, entre outros.
Outra
área que recebeu forte investimento foi a da navegação interior através do
Contesc, que opera o Terminal Hidroviário de Santa Clara desde 2016 e que foi
responsável por 8% dos 310 mil contêineres movimentados pelo Tecon em 2018,
total que corresponde a movimentações de importação e exportação.
No
que se refere a pessoas, o investimento cresceu de forma extraordinária no
período, ampliando o mercado de trabalho na região. O número de funcionários,
de 64, subiu para 875, e o de trabalhadores portuários avulsos dobrou: de
20.205, em 1997, saltou para 40.184 em 2018.
Do
mesmo modo, os investimentos em facilidades atraiam novos clientes: 15 dias
livres exportação/cabotagem, órgãos anuentes instalados no terminal, sala de
despachantes, 3 mil metros de área coberta para vistorias; armazéns de cargas
Dry, de carga especial e antecâmara fria.
Ainda,
a implantação do Teconline (agendamento automação gates/OCR, automação presença
de carga, averbação WEB/OSWEB, orçamento e pagamento eletrônico) e os
escritórios em Porto Alegre e Serra Gaúcha, demonstram a trajetória de
desenvolvimento do terminal e seu potencial de crescimento futuro.
Estes fatores nortearam o trabalho do Tecon realizado ao
longo do tempo e fazem com que o Rio Grande do Sul se destaque em nível
nacional e internacional por manter um dos mais importantes terminais de
contêineres do País e uma das instalações mais competitivas na América do Sul.
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