A
Superintendência do Porto do Rio Grande informou neste sábado, 8, sobre o caso
de lama na costa da Praia do Cassino, que está em constante monitoramento do
processo de dragagem do canal de acesso. Desde a última sexta-feira, 07, a
Superg e o Grupo de Trabalho formado entre o corpo técnico da autarquia e da
Furg (Universidade Federal do Rio Grande) observou o aparecimento de lama
fluída e ampliou as análises que culminaram com uma reunião do Grupo de
Trabalho no fim de semana.
Foram analisados
conjuntamente as imagens de um levantamento aéreo e dos dados obtidos pelo
Sistema de Monitoramento da Costa Brasileira. Os eventos de lama fluída na
praia possuem mais de 100 anos de ocorrências públicas registradas, com ou sem
dragagem em andamento no canal do porto. A última dragagem foi realizada em
2014 e no ano de 2016 (meses de julho e agosto), por exemplo, foram registrados
diversos eventos de lama fluída na beira da praia.
O Grupo de Trabalho
analisou as fortes ocorrências meteorológicas dos últimos dias, desde o ciclone
extratropical, como a direção e força do vento em direção a costa e também as
altas energias de ondas registradas nos últimos dias. Com todos os
monitoramentos existentes, a SUPRG está analisando todas as hipóteses possíveis
e não encontrou ainda a relação entre a dragagem e o surgimento de lama.
Cabe salientar que a
dragagem conta com fiscalização a bordo e dados sendo analisados a todo
instante para garantir o cumprimento das condicionantes impostas pelo Ibama. Da
mesma forma, o processo de overflow esteve suspenso por 15 dias e nos ciclos
realizados foi utilizado o tempo mínimo, gerando o menor fluxo possível.
A Superintendência
reforça o compromisso com a sociedade de que segue realizando junto a
Universidade Federal do Rio Grande a investigação que busca encontrar a origem
da lama que chegou a costa neste final de semana. O monitoramento do bolsão de
lama segue sendo realizado, o sítio de descarte licenciado pelo Ibama e todo o
processo em si de operação da dragagem de manutenção.
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