No total, somando os cinco líquidos de origem vegetal, foram exportadas 757.733 toneladas nos primeiros cinco meses deste ano. O volume é cerca de 31% maior que o embarque no mesmo período do ano passado: 577.603 toneladas.
Especificamente dos óleos de milho e de nabo, não houve registro de movimentação em 2021. Neste ano, porém, de janeiro a maio, respectivamente 8.200 e 1.502 toneladas foram carregadas pelo terminal paranaense.
“Pouca gente ouviu falar, mas esse óleo extraído do nabo forrageiro (silvestre) é utilizado como opção de matéria-prima, por exemplo, para produção de biodiesel que tem sido bastante demandado pelas indústrias em geral”, explica o diretor de Operações da Portos do Paraná, Luiz Teixeira da Silva Júnior.
Segundo dados do sistema nacional (Mdic/Comex Stat), do Ministério da Economia, o principal destino desse produto embarcado pelo Porto de Paranaguá, no período, foi o México.
No Porto de Paranaguá, os líquidos são movimentados por quatro berços, dispostos em dois píeres destinados exclusivamente ao segmento: o píer público e o privado.
O desempenho no período é resultado da soma de diversos fatores que integram as duas estruturas. É o que destaca Lucas Guzen, gerente comercial sênior da Cattalini, terminal privado que é o principal operador das cargas líquidas no Porto de Paranaguá.
“O comprometimento dos colaboradores, a infraestrutura portuária disponível, a organização logística oferecida aos clientes e a adoção de medidas para incentivar uma maior produtividade, mantiveram os mais altos níveis de segurança”, afirma.
Ainda segundo a empresa, hoje o volume descarregado via modal rodoviário é de 7.500 toneladas por dia, em média. “Além disso, o uso simultâneo de dois dutos portuários – que ligam os nossos Centros de Tancagem ao píer privativo – gera um aumento de 50% na prancha de carregamento dos navios, elevando, assim, a performance”.
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