As
exportações de carros caíram 91% no Brasil em relação ao ano anterior, enquanto
o México teve uma queda de 95%. A indústria brasileira esperava que 2020
marcasse uma produção de mais de 3 milhões de unidades pela primeira vez em
anos. Mas o impacto da pandemia de coronavírus (Covid-19) esmagou essas
expectativas, juntamente com grande parte da economia mundial, informou a
Reuters.
Em maio, o Brasil produziu mais
carros que o México, revertendo os padrões normais, já que as maiores
montadoras da América Latina reabriram lentamente as fábricas diante da crise
do coronavírus.
Em tempos normais, os dois países
produzem meio milhão de carros por mês. Em maio, o Brasil produziu 43.100
unidades e o México 22.119, com quedas ano a ano de 84% e 93%, respectivamente.
Ainda assim, os números foram significativamente maiores que em abril, quando
suas plantas foram paralisadas devido à pandemia.
A indústria automobilística focada
nas exportações do México está lentamente reabrindo sob pressão de seu maior
parceiro comercial, os Estados Unidos.
No Brasil, a produção é mais focada
nos consumidores locais, e as empresas têm sido amplamente livres para decidir
quando reiniciar o trabalho.
A Associação Nacional dos Fabricantes
de Veículos Automotores (Anfavea) projetou na sexta-feira que as vendas
terminarão 2020 40% abaixo do ano passado, em 1.665 milhões de unidades, em sua
primeira projeção oficial sobre o impacto da crise. .
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