O Centro de Armadores Fluviais e Marítimos do Paraguai (Cafym) informou que seus navios só podem carregar até 35% de suas respectivas capacidades de armazenamento devido à situação crítica dos níveis dos rios Paraguai e Paraná. O presidente do setor, Esteban Dos Santos, explicou que esta situação está gerando muitas perdas e atrasos em diversos setores da economia que importam e exportam mercadorias para diversos mercados ao redor do mundo, informou o La Nación.
Explicou ainda que ao norte de Assunção a navegação de barcaças era praticamente impossível, porém, ao sul da capital, ao longo do rio Paraguai, a limitação de calado é de 8 pés (aproximadamente 2,65 metros de profundidade), razão pela qual os navios devem ser embarcados menos quantidade.
“Poucos navios chegam a Villeta ou Assunção, enquanto a grande maioria descarrega em portos localizados na cidade de Pilar”, explicou o presidente de Cafym. Acrescentou que apesar das condições adversas, o transporte de mercadorias é realizado, mas em menos grau, razão pela qual os armadores fluviais registram um impacto negativo de mais de US $ 300 milhões do início de 2020 até o presente.
Em relação à carga, a maior quantidade transportada corresponde à soja produzida no Paraguai. Além disso, há cargas de minério de ferro do Brasil, saída de grãos da Bolívia e importação de combustíveis do Paraguai.
Nestes meses transportamos cargas em patamares menores do que o esperado, porém, é superior ao que foi feito no mesmo período do ano passado ”, afirmou o presidente do sindicato dos armadores.
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