A produção de aço bruto na América
Latina atingiu 4,8 milhões de toneladas em fevereiro deste ano, diminuindo 6%
em relação ao mesmo período de 2019. Enquanto a produção de aço laminado
registrou 3,4 milhões de toneladas, o volume a 2% abaixo dos resultados
observados em fevereiro do ano anterior. A Associação Latino-Americana do Aço
(Alacero) estima que os números continuarão a piorar devido aos efeitos
econômicos da pandemia de coronavírus (Covid-19).
Os países que são os principais
produtores de aço também refletem quedas no acumulado de janeiro a fevereiro.
Entre eles estão o México, que reduziu sua produção em 15%, a Argentina em 7% e
o Brasil em 6%. Comparado a fevereiro do ano passado, o México registrou uma
queda de 17% e o Brasil de 1% e a Argentina registraram um aumento de 8%.
Em janeiro, as importações de aço
avançaram 0,1% em relação ao mesmo mês de 2019. Enquanto isso, as exportações
apresentaram um corte de 20%, embora tenham sido 9% superiores ao resultado de
dezembro de 2019. Segundo a Alacero, Esse desempenho indica a continuação dos
efeitos derivados da baixa atividade econômica presente desde o final de 2019,
o que desencorajou a demanda por aço.
Especialistas projetam que 2020 será
um ano difícil, acrescentando as consequências do declínio da atividade
econômica devido à crise global de coronavírus e à queda no preço do petróleo.
Devido à alta dependência da região em petróleo, commodities e desempenho
econômico global, a América Latina pode enfrentar um cenário bastante complexo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário