Nos
primeiros dias de novembro o Porto do Recife movimentou 107.097 toneladas, No
ano, foram movimentadas até o período 1.230.728 toneladas. Em 2018, o porto
movimentou 1.228.167 toneladas e a expectativa é que esse valor seja 14% maior
em 2019.
“Temos que comemorar e ter a
convicção que esse número pode crescer muito quando conseguirmos realizar a
dragagem do porto. É preciso considerar que estamos trabalhando com a
capacidade mínima em função da profundidade de nossos berços de atracação”, ressalta
Carlos Vilar, presidente do Porto do Recife.
“O governo de Pernambuco já conseguiu
inúmeros avanços junto ao Ministério de Infraestrutura para viabilizar a
dragagem, um serviço extremamente importante, que manterá o porto competitivo.
No último encontro com o ministro Tarcísio Freitas, nos foi garantido o
direcionamento de R$ 23 milhões para a obra. O Termo de Compromisso já está em
fase de minuta”, enfatizou o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico
de Pernambuco, Bruno Schwambach.
O mês de outubro foi o terceiro maior mês em
movimentação. Exatas 135.306 toneladas de produtos passaram pelo ancoradouro
recifense, número 53,5% maior do que no mesmo mês do ano anterior. No acumulado
do ano, até outubro, o porto movimentou 1.123.631 toneladas, um aumento de 14%
em relação ao mesmo período do ano anterior.
“A nossa preocupação maior foi manter
a atração das cargas tradicionais e já consolidadas no Porto do Recife, como
açúcar, malte, barrilha, fertilizante e trigo e concomitante buscar outras
cargas, como o coque de petróleo. A estratégia deu certo e já podemos celebrar.
Agora já estamos trabalhando a atração de novas cargas para 2020, como a Ilmenita,
minério de ferro extraído de um jazida em Floresta, sertão pernambucano”,
enfatiza Vilar.
O açúcar foi o produto mais
movimentado no mês de outubro, seguido do coque de petróleo, fertilizante e do
malte de cevada. Saíram do porto recifense 42.335 toneladas de açúcar com
destino a América do Norte e a África. O produto ajudou a alavancar a
exportação que registrou um crescimento de 145%, no ancoradouro. No acumulado
do ano já foram movimentadas 64.665 toneladas de açúcar a granel, o que
representa um aumento de 17%, e 53.170 toneladas de açúcar ensacado, um
crescimento de 130% na movimentação do produto.
O coque de petróleo foi o segundo
produto mais movimentado em outubro. 30.875 (aumento de 6,6%) toneladas do
produto saíram em navegação de cabotagem para o Sudeste. De janeiro a outubro
já foram embarcadas 193.837 toneladas de coque, o que representa um crescimento
de 43% no acumulado do ano. O total de coque do ano passado foi de 135.725
toneladas.
A importação do malte de cevada,
matéria-prima do pólo cervejeiro de Pernambuco, concentrado em Igarassu e
Itapissuma, também continua em franca expansão. Em 2018 não foi registrada
movimentação do produto no mês de outubro. Já no mesmo mês de 2019, 18.113
toneladas foram desembarcadas. No acumulado, 182.198 toneladas de malte já
seguiram do ancoradouro recifense para a indústria cervejeira esse ano, um
crescimento de 52% em relação ao ano passado e que já ultrapassa o total
(148.543) de toda a cevada movimentada em 2018.
Em novembro mais 20 mil toneladas foram
desembarcadas e a expectativa é que outras 19 mil toneladas cheguem em
dezembro. “Até o final de novembro devemos receber mais 80 mil toneladas de
produtos e em dezembro outras 145 mil. Se tudo acontecer como esperado,
fecharemos o ano com a movimentação de 1,4 milhão de toneladas, 14% a mais do
que no ano passado” ressalta Vilar. Essa movimentação garante a manutenção de
1,3 mil empregos diretos ligados à carga e descarga de produtos no ancoradouro
recifense, de acordo como Sindicato dos Trabalhadores de Serviços Portuários.
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