Ao encerrar o terceiro trimestre de 2018, o
sistema portuário panamenho alcançou um leve crescimento de 0,2%, na comparação
com o mesmo período do ano passado. A informação foi divulgada pela publicação
Capital Financeiro. A expansão foi atribuída ao impulso mostrado pelo complexo
portuário de Colón, especificamente os terminais de Manzanillo International
(MIT) e o Colon Container Terminal (CCT), que registraram forte elevação de 17%
e 12%, respectivamente, na movimentação de cargas.
Um dos maiores complexos portuários do país, Colón, registrou
crescimento de 6% até o terceiro trimestre em relação a igual período do ano
anterior. Até setembro, acumulou 3.091.227 teus contra 3.175.720 em 2017.
Entretanto, a realidade foi diferente nas costas do Pacífico, onde o maior
porto de transbordo da região latino-americana neste litoral, o de Balboa
(administrado por Hutchinson PPC) , perdeu 561.629 teus nos primeiros noves
meses do ano. Já o porto vizinho, PSA Panamá (que administra o antigo porto militar
de Rodman), ganhou 276.163 teus adicionais em comparação com o mesmo período do
ano passado.
O
gerente geral da PSA Panamá, Alessandro Cassinelli, explicou que graças ao
acordo fechado com a armadora MSC, o movimento do porto se elevará até o final
do ano a 1,4 milhões de teus. Ele destacou que, para atingir esta meta, são
necessários mais clientes operando na fase II da operação, cuja capacidade
máxima é estimada em 2 milhões de teus.
Entretanto, o bom desempenho registrado pelo PSA foi reconhecido pelo
administrador da ACP (Autoridad del Canal de Panamá), Jorge Quijano. “Foi
exitosa a concessão outorgada a essa empresa paara que pudesse desenvolver seu
projeto de expansão e melhorar a capacidade portuária do país no setor do Pacífico”,
comemorou o dirigente. Ele acrescentou que “ao contrário do que acontece
atualmente no México e no Brasil, onde os portos movimentam grandes volumes de
cargas destinadas ao mercado interno, a carga local movimentada no Panamá é
mínima”.
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