A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp)
revisou em baixa suas projeções e espera agora que o Produto Interno
Bruto (PIB) brasileiro recue 1,7% em 2015. A nova previsão é bem mais
pessimista do que o aumento de 0,5% esperado antes. Segundo a entidade, a
revisão reflete a piora dos fundamentos econômicos e choques negativos,
como a crise na Petrobras e o ajuste fiscal.
Pelas novas
projeções da Fiesp, a indústria deverá recuar 4,5%, ante avanço de 0,1%
estimado antes. Essa queda deverá ser puxada por recuos estimados de
4,9% na indústria de transformação, de 5,1% na extrativa mineral, de
4,4% na construção civil e de 1,6% nos serviços industriais de utilidade
pública. Para o PIB de serviços e da agropecuária, a Fiesp projeta
queda de 0,5% e alta de 0,8%, respectivamente.
A Fiesp avalia que a crise na Petrobras deverá provocar o maior impacto negativo,
de -0,9 ponto porcentual, no PIB de 2015. Esse choque será gerado por
uma queda estimada de cerca de 30% nos investimentos da estatal neste
ano. Já o ajuste fiscal implementado pelo governo para melhorar as
contas públicas deverá impactar em -0,4 ponto porcentual o crescimento
da economia brasileira em 2015.
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