Os donos das cargas terrestres que saem da Zona
Livre de Colón (ZLC) do Panamá deverão utilizar os portos para poder entregar
nos mercados dos países da América Central. A medida é conseqüência das
dificuldades sócio-políticas que afetam a Nicarágua, país onde estão retidos
pelo menos 150 caminhões saídos dos terminais panamenhos.
Segundo o ex-presidente da Câmara Marítima do Panamá e gerente da
Maritime and Logistic Group Consultores, Rommel Troetsch, não há estatísticas
de comércio exterior para fazer uma estimativa da carga em contêineres que
poderia mudar da via terrestre para a marítima. Ele destacou que existem uma
rede de transporte marítimo de navios alimentadores que se desenvolveram a
partir do Panamá para toda a região.
As exportações que saem da ZLC para El
Salvador, Guatemala e Honduras têm uma boa opção para sair do Panamá e chegar a
seu destino por meio dos portos do Atlântico e do Pacífico, em território
panamenho, diante da situação nicaraguense, que tem provocado colapso no
movimento de carga terrestre na América Central, afirmou Troetsch.
Até abril, o movimento de carga nos portos panamenhos registrava uma
baixa de 3,3% em relação ao ano anterior, com um movimento de 2.157.759 teus e
não se esperava um grande crescimento para o resto do ano, conforme
especialistas do segmento.
A
logística centro-americana está afetada pelo que ocorre na Nicaraguá e busca
apoiar-se no transporte marítimo ante o bloqueio a saída de caminhões que vão
mais além da Costa Rica por parte da aduana nicaraguense.
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