segunda-feira, 28 de julho de 2014

Programa nuclear brasileiro ganha parceria russa

O programa nuclear brasileiro deverá ganhar a parceria da companhia russa Rosatom, que, para atender os projetos a serem implantados no Brasil, deverá receber até US$ 2 bilhões em financiamentos de Moscou. A decisão ainda não foi confirmada oficialmente pelo Palácio do Planalto, mas tira do páreo a francesa Areva, que era a "noiva" favorita. A mudança decorreu da insatisfação de Brasília com o comportamento dos franceses que em nenhum momento mostraram propostas concretas para a liberação de recursos para o programa, exigência brasileira. Bem ao contrário dos russos, que contaram inclusive com a intervenção direta no négócio do todo poderoso presidente Vladimir Putin, que garantiu a aprovação dos recursos para financiar os projetos de geração nuclear no Brasil. Pelo andar da carruagem, nos próximos meses representantes das empresas Eletronuclear, INB (Indústrias Nucleares do Brasil) e Rosatom, formarão um grupo de estudos para dar o pontapé inicial na parceria. A confiança é tão grande que executivos da companhia russa já estão escolhendo lugar, possivelmente na cidade do Rio de Janeiro, para instalar o escritório brasileiro.

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