segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Segundo mandato de Dilma deve manter atual política externa, diz Marco Aurélio Garcia

O assessor especial de política externa da Presidência da Republica e principal interlocutor da presidente Dilma Rousseff para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, afirmou que no segundo mandato a chefe do executivo deverá manter a estratégia dos quatro primeiros anos de gestão, defendida por ele, que é a de priorizar as parcerias com os países em desenvolvimento. "Devemos intensificar o que já foi feito até agora e buscar estreitar cada vez mais as relações com o Mundo Árabe, a África, a América Latina e o Caribe", adiantou Garcia. O assessor já deixou claro em diversas entrevistas que é adepto da denominada política sul-sul, ou seja, fortalecer os laços entre os países terceiro-mundistas. Nunca escondeu também nutrir pouca simpatia em relação às nações ricas. A perspectiva causa calafrios e frustração em amplos setores políticos e, especialmente empresariais, que desejam uma reaproximação com os países desenvolvidos da União Européia, América do Norte e o Japão, alternativa acenada no programa de governo do candidato derrotado à presidência, Aécio Neves.

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